sábado, 18 de janeiro de 2014

Love..

É de costume especial as minhas amigas dizerem que eu tenho sorte em estar num relacionamento comigo própria, como também é de costume elas dizerem que tudo a seu tempo, ou seja, um dia eu dou por mim e estou já com um "pendurado" à perna, tal como elas andam ai. 

O amor, esse tal sentimento que tanto nos dá como nos tira, é realmente uma coisa engraçada. Tanto nos faz, que tanto nos importa. Eu sou das tais que encontra o amor, pelo menos hoje em dia, em pequenas coisas, como talvez num sorriso dado por alguém que eu realmente gosto, ou um abraço. Aprendi talvez com o tempo, ou com uma lição da vida, a não menosprezar todos os bocadinhos que tenho daquilo que realmente gosto, talvez até de uma música que me faz tão bem, que me resolve tão bem os meus maus momentos. 

Foi assim que aprendi a gostar realmente de mim . Foi assim que aprendi a olhar para o espelho e pensar que antes de mais alguma coisa, estava eu, não quem eu queria que estivesse ali do meu lado. Tudo é tão cedo, que ainda vejo que a minha vida começou ontem, que o amanhã então decidirá me oferecer ou não, aquele amor que nos vem dar outra alegria, outro carinho pelo que existe à nossa volta. 

Mas é ai que me pergunto..será isso mesmo necessário? Eu acredito que sim, mas não é por isso não acontecer que não teremos do nosso lado esse sentimento que tão bem nos envolve, porque amor, esse não está definido a uma só descrição, mas sim a que quisermos dar. E não é tão bom...gostarmos de nós? 


Patrícia

5 comentários:

  1. Ás vezes o melhor é estarmos sozinhos ♥

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  2. Acho que encontrei a minha blogsoulmate, ahahah
    Sinto-me exatamente como tu. Penso da mesma forma. Acho que primeiro, temos que gostar de nós próprias. E eu aprendi isso, com ou sem macho.
    Mas claro, que por vezes, pensamos: e nós? não merecemos a sorte de um amor tranquilo?
    Por outras vezes, ficamos só pelo: ainda bem que sou solteira!
    É um assunto delicado, que me acompanha muito nos meus dias. Penso muito acerca do conceito de "o tal", mas confesso que já pensei mais!!

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  3. Primeiro de tudo temos que ter amor em nós, naquilo que somos, na pessoa que nos tornamos, no que fazemos. Só assim seremos capazes de amar os outros (independentemente da relação que tenham connosco). Não se ama só um namorado, a família e os amigos também entram nesse grupo; assim como tudo aquilo que gostamos e nos faz bem.
    Amar também é saber esperar, sem ter pressa que as coisas aconteçam, porque quando tiver que aparecer nós saberemos. E iremos recebe-lo de braços abertos, até porque já estaremos preparados

    Beijinhos*

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  4. É o mais importante. E foi, exactamente, numa altura em que eu decidi que ía gostar mesmo a sério de mim, que encontrei o amor da minha vida.

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  5. Para mim sempre foi algo muito difícil e cheguei a ter fases que me odiava totalmente, mesmo aquele ódio, não só o que via fisicamente mas também em relação a minha maneira de pensar, as minhas atitudes, o meu intelectual... Foi aí que comecei a pesquisar, procurei livros sobre auto-estima, filmes, programas... Vi alguns filmes e programas de TV que me ajudaram a encontrar o "meu eu" e me ajudaram, aos poucos, a gostar de mim.
    Hoje ainda é uma luta mas "Se eu não gostar de mim, quem gostará?"

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