sábado, 12 de maio de 2018

Praia

Ouvia à pouco numa entrevista da Carolina Deslandes para o Alta Definição que uma das maneiras de ela ver a vida passava por imaginar-se a nadar até encontrar a praia que lá ao longe avistava e que quando lá chegou, deu por si e as pessoas que talvez a magoavam mais, ainda estavam a nadar a tentar lá chegar.

Devo dizer que foi das coisas que já ouvi na vida, que por um lado, mais sentido fez e que nem damos por nós a pensar nisso no nosso dia-a-dia. 

Quantas batalhas ultrapassamos nós, culpando muitas vezes os outros, sem pensarmos qual a batalha que eles próprios estão a passar? Um momento para pensar nisso pode nos fazer entender por vezes muitas atitudes que insistimos em culpar, em apontar o dedo e..até...porque não..a ser egoístas.

Está sempre em nós, a luz ao fundo do tunel, a praia, as ondas a ultrapassar. Mas, está também à nossa volta todo um conjunto de batalhas que temos que refletir e compreender. Não somos só nós que aqui estamos, não somos só nós que construimos e escrevemos a nossa história. Tal como tudo, existem complementos que a fazem ser tão bonita quanto ela pode ser, mas temos que saber relacionar o bom e o mau. O meu...e o teu. 



Patrícia

4 comentários:

  1. Admiro muito a Carolina. E depois de ouvir a entrevista passei a admirá-la ainda mais. Acho que têm uma forma muito bonita e inteligente de ver a vida.
    Esse pensamento foi dos mais acertados que ouvi!

    r: Volta e meia vou partilhando no blogue :)
    Obrigada e igualmente. Beijinhos*

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  2. Não poderia concordar mais! É uma das filosofias que vida que mais me imponho trabalhar e aperfeiçoar: o respeito e a tolerância pela realidade dos outros. Se cada um de nós fizer esse esforço para só tentar imaginar estar na pele do outro, veremos que afinal o mundo pode tornar-se um lugar muito melhor :)

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  3. Ver para além do nosso umbigo é um exercício muito pacificador.
    Beijinho

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